Brasil
GOVERNO EM BAIXA
Dilma durante pronunciamento
(Reprodução TV)
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi vaiada nas ruas de várias cidades do país durante pronunciamento de rádio e TV que foi ao ar neste domingo, 08, por ocasião do Dia da Mulher.
Na fala, Dilma defendeu o ajuste fiscal, pediu apoio da população e do Congresso na implementação de medidas que afetam a "todos" e disse que as críticas contra o governo são "injustas".
Assim que o pronunciamento teve início, motoristas deram início a um buzinaço pelas ruas de ao menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.
Em São Paulo, das janelas dos prédios, moradores batiam panelas e xingavam a presidente enquanto piscavam as luzes dos apartamentos. Em Pinheiros, zona oeste, as buzinas e gritos de "Fora, Dilma!" e "Fora, PT!" duraram até três minutos depois do final da transmissão.
No Paraíso, zona sul, pessoas se concentraram por cerca de 15 minutos em frente à casa do prefeito Fernando Haddad (PT). No Itaim Bibi, zona oeste, um grupo se reuniu em frente ao prédio de Luis Claudio, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os protestos durante o pronunciamento foram convocados ao longo do dia em redes sociais e em aplicativos de conversas via celular.
"Principalmente de sábado para domingo, trabalhamos muito para viralizar a convocação para o protesto", disse a economista Maria Fernanda Gomes, uma das líderes do Movimento Brasil Livre, que afirmou ter tido o apoio de outros grupos para a mobilização.
O Palácio do Planalto não quis comentar as vaias. Em fevereiro, pesquisa Datafolha registrou queda de 19 pontos na aprovação da presidente em relação a dezembro de 2014. Desde então, o governo enfrenta deterioração nos índices econômicos e crescentes dificuldades na relação com partidos aliados.
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GOVERNO EM BAIXA Dilma durante pronunciamento (Reprodução TV) |
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi vaiada nas ruas de várias cidades do país durante pronunciamento de rádio e TV que foi ao ar neste domingo, 08, por ocasião do Dia da Mulher.
Na fala, Dilma defendeu o ajuste fiscal, pediu apoio da população e do Congresso na implementação de medidas que afetam a "todos" e disse que as críticas contra o governo são "injustas".
Assim que o pronunciamento teve início, motoristas deram início a um buzinaço pelas ruas de ao menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.
Em São Paulo, das janelas dos prédios, moradores batiam panelas e xingavam a presidente enquanto piscavam as luzes dos apartamentos. Em Pinheiros, zona oeste, as buzinas e gritos de "Fora, Dilma!" e "Fora, PT!" duraram até três minutos depois do final da transmissão.
No Paraíso, zona sul, pessoas se concentraram por cerca de 15 minutos em frente à casa do prefeito Fernando Haddad (PT). No Itaim Bibi, zona oeste, um grupo se reuniu em frente ao prédio de Luis Claudio, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os protestos durante o pronunciamento foram convocados ao longo do dia em redes sociais e em aplicativos de conversas via celular.
"Principalmente de sábado para domingo, trabalhamos muito para viralizar a convocação para o protesto", disse a economista Maria Fernanda Gomes, uma das líderes do Movimento Brasil Livre, que afirmou ter tido o apoio de outros grupos para a mobilização.
O Palácio do Planalto não quis comentar as vaias. Em fevereiro, pesquisa Datafolha registrou queda de 19 pontos na aprovação da presidente em relação a dezembro de 2014. Desde então, o governo enfrenta deterioração nos índices econômicos e crescentes dificuldades na relação com partidos aliados.
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