sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Investigação comprova que 3 funcionários da P2 de Venceslau eram vigiados por facção


Insegurança
 CRIME ORGANIZADO 
As investigações da Polícia Civil comprovaram que Eudes Cristiano do Amaral, conhecido como Bolacha, era “contratado” por uma facção criminosa para monitorar três funcionários da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Ele confessou ser integrante da quadrilha que atua dentro e fora dos presídios paulistas ao ser preso nesta quinta-feira, 03, em Presidente Prudente. Logo após a prisão, um vídeo foi gravado a pedido do Ministério Público. Na gravação, Bolacha confessa ter se mudado para Prudente a pedido da quadrilha para monitorar os agentes do Estado. O acusado já era procurado pela polícia por participação em um roubo a uma transportadora de armas, em Osasco, no ano passado. Em sua casa em Prudente, a polícia apreendeu seis quilos de maconha. “Ele disse que era de sua propriedade e que estaria tentando implantar um ponto de tráfico de entorpecente em Prudente, igual ele já tem em Osasco”, explicou o tenente Augusto Paiva, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As investigações do MP mostram que durante seis meses, o criminoso percorreu diferentes estabelecimentos em Prudente, inclusive uma clínica de saúde onde presos da P2 recebem atendimento médico. O trabalho de inteligência do MP também aponta que em junho, Bolacha viajou até Presidente Venceslau e esteve em vários locais, inclusive em endereços próximos ao Fórum da cidade. Os equipamentos eletrônicos e um caderno, apreendidos durante a ação policial, serão periciados. “Eles são parte de uma facção criminosa que atua no Estado com finalidade de entrar contra alguma ação contra o Estado, contra agentes do Estado”, afirmou o delegado assistente seccional Marcelo Minari.
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