A ordem para matar os quatro suspeitos de terem assassinado o menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5, partiu de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) presos na Penitenciária de Presidente Venceslau (P-2).
De acordo com o jornal, agentes penitenciários, policiais, membros do Ministério Público e do Judiciário afirmaram que chefes da facção detidos em Venceslau emitiram um "salve" (ordem) em uma carta para que os assassinos do garoto fossem executados. A razão é que o grupo alega não compactuar com morte de crianças. O menino foi assassinado com um tiro na cabeça porque chorava no colo da mãe durante um roubo do qual sua família foi vítima.
O crime aconteceu em uma favela de São Mateus, na zona leste, no dia 28 de junho. Dois dias depois do assassinato, essa carta do PCC passou a circular no sistema penitenciário paulista. Conforme agentes, cópias delas foram encontradas em presídios de Presidente Venceslau, São Paulo e Santo André.
Ainda conforme o jornal, após a morte dos dois detentos, 37 presos de Santo André investigados por esses homicídios foram transferidos para Presidente Venceslau.
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