Os vilões foram o tomate, que está 70% mais caro, e a batata, com 62% de reajuste. Já a cebola não subiu. Mas, os preços variam entre R$ 0,89 e R$ 1,49 nos supermercados da cidade.
“Não tinha necessidade de subir porque tem dia que perde, eles jogam fora. Eu acho que deveria ser mais acessível ao povo”, fala a aposentada Nila Julia Borges.
O grupo de higiene pessoal também teve alta. O absorvente íntimo com oito unidades está 9,30% mais caro. Já o papel higiênico de quatro unidades com 30 metros subiu 7,53%.
Em contrapartida, o grupo de artigos de limpeza apresentou uma deflação de 2,55% nesta pesquisa. O produto que mais contribuiu para esta queda foi a água sanitária de um litro, que está 13% mais barata.
De acordo com o economista responsável pela pesquisa, Walter Dellari, o ideal é que o consumidor pesquise sempre. Já que a maioria dos produtos apresentou uma diferença significativa entre os supermercados.
“Você tem uma oscilação grande até pela própria concorrência. Há uma variação grande. O consumidor deve pesquisar antes de consumir. Isso é importante porque ele acaba economizando bastante. Nós vemos que se pegar o item mais barato de cada mercado, chegam a somar 30%, 40% do total da compra. Isso é bastante relevante”, orienta o economista.
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